A ESCOLA




         Considerada a primeira Escola de Samba surgida em Uberlândia, através da inspiração buscada nos desfiles das Escolas do Rio de Janeiro.

Surgiu com um bloco de aproximadamente Trinta foliões que a partir de 1954 tomou um impulso Significativo.  Seu nome tem origem na famosa Orquestra Tabajaras de Severino Araújo.

Arlindo de Oliveira Filho – Mestre Lotinho, afirma que a Escola de Samba Tabajaras, foi a Campeã do primeiro concurso oficial realizado em 1957, tendo desde esta época conquistado por diversas vezes, o título de campeã do CARNAVAL DE UBERLÂNDIA.

Segundo Antonio Pereira, os Ranchos dos anos 30 foram os precursores das escolas de samba sendo que a Tabajaras foi formada através de remanescentes do Tenentes Negros, mais ou menos uns 30, reunidos e liderados por Mestre Lotinho.

Os ensaios eram realizados na Casa de Dona Norma – filha da SRª. Castorina, que era uma das responsáveis pelo Bloco Tenentes Negros.

Tabajara na Década de 1950

Tabajara  na Avenida Anselmo Alves dos Santos em 1999

A  escola de samba Tabajara Sociedade Recreativa de Uberlândia foi criada em 1954 pelos mestres Pato e Lotinho a partir de um bloco carnavalesco com sede no extinto bar "Caba Roupa" ou José do Patrocínio, reduto dos negros de numa cidade que era extremamente segregadora e racista.

O nome foi inspirado na Orquesta Tabajara de Severino Araújo, e em homenagem aos índios Tabajaras, que inspiraram a primeira fantasia de seus componentes foliões.
Em 1956 a Rádio Educadora de Uberlândia realizou o primeiro concurso de escolas de samba da cidade, sendo a Tabajara sua primeira campeã. Também foi campeã do primeiro concurso oficial do carnaval de Uberlândia em 1957.

Daí em diante temos uma história de vitórias mas também de amargas derrotas, como todas as escolas de samba do Brasil, chegando a Tabajara  ficar 18 anos sem nenhum título.

A escola de samba tem vários redutos no Bairro Patrimônio como os "clãs" da Dona Fiinha (Tia Didia, Leka, Dida e demais familiares) e sua linda ala das baianas nota 10, sempre; o "clã" da Dona Meire (a decana Dona Filinha, a saudadosa Adriana e demais familiares)e sua elegante ala; do Mestre Bolinho (com sua humildade e simpatia); do Mestre Nei (e todos os membros da bateria nota 10); do Mestre Lotinho (co-fundador da escola); a Toca do Bugre e do Samba do Almir (e a garra na avenida de sua esposa Rosana - a baiana rica); o Bar do Bicão (e da saudosa Teresa), dentre tantos outros nomes importantes que compõem a Velha Guarda e a Diretoria da Escola.

Não podemos deixar de mencionar a importância de outros membros da escola (seja da comunidade ou apenas simpatizantes) como Dona Mariinha, Léo (querido Léozinho, sempre atuante), Tia Fatinha, Tia Lenica, os grandes passistas masculinos como "seu" Pé-de-Ferro e Gil , o vereador Baiano (Hélio Ferraz que sempre ajuda na estruturação da escola) e sua animadíssima ala, "seu" PC e família, Regina (ô inferno!!!) e família. A eterna madrinha de bateria Fernanda e a sensualidade de Kizzy Mary e demais passistas (como Juliana e Cíntia), a dançante ala do Baiador e as tradicionais alas dos índios tabajaras e dos esnobes (com suas coreografias mistas). Wesley e toda Comissão de Frente, além de todos os destaques (o grupo 3M = Marcelo, Maristela, Marco Tulio), trabalhadores do barracão, admiradores.

A juventude também está presente com a cativante ala das crianças (coordenada por Cláudia), Pablo e sua galera na bateria, os esnobes (feminino e masculino), Nei Júnior que já é um diretor de bateria (apesar da pouca idade) e o Júnior, que com sua mãe Priscila, compõe o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira nota 10!!!

A tradição resiste e vem sendo passada de pai para filho por meio da afirmação cultural do Samba e do Congado. Recentemente a escola vem passando por uma reestruturação que a tem aproximado da sociedade de Uberlândia. Por isso, seus ensaios tornaram-se opção de entretenimento e cultura, nos dias que antecedem o Carnaval, além de atividades ligadas ao Samba durante todo o ano. Mesmo assim, a comunidade Tabajara tem dificuldades de ensaiar nas ruas do bairro, devido a não-simpatia de alguns moradores que desconhecem e desvalorizam as manifestações culturais do Patrimônio.

Presidentes
Em 2011, sob a batuta do carnavalesco Flávio Arciole e dos presidentes Davi/Moicano (2005/2006/2007), Luciano Moicano/"seu" PC (2008/2009), Priscila/Pablo (2010/2011), Luquinha/Leocídio (2012/2013), Leocídio/Dona Mary/Passarinho (2014/2015) e suas diretorias de carnaval, a escola obteve o heptacampeonato (repetindo o êxito dos carnavais de 1956 a 1961).




 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/SRES_Tabajara  
 Fonte: http://www.raimundoandrade.com.br/R_A/index.php/culturapopular/carnavaluberlandia.html

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